Não é a primeira comparação e não será a última… Na semana passada, via Instagram, a marca Vena Cava “acusou” a marca Alice+Olivia de se inspirar em uma estampa de sua coleção de inverno 2012 para peças da coleção resort 2014:
A Vena Cava alega que a criação de sua estampa foi inspirada no vestido vintage da estilista da marca Lisa Mayock, enquanto a estilista da Alice + Olivia Stacey Bendet, garante que a inspiração para a estampa da marca foi um tecido vintage do seu escritório, e como o tema era botânico, criaram sua versão original:
Esse imbróglio demonstra um pouco a dificuldade de quem trabalha com criação em moda. Enquanto as leis de direitos autorais protegem muitas formas de artes, na moda poucos itens são patenteados. Um dos motivos é o alto custo e, além disso, para se obter uma patente é exigido um padrão de novidade e originalidade que muitas vezes é difícil de alcançar já que muitas coisas são releituras de criações anteriores.
A discução entre as marcas acima é interessante, uma vez que a inspiração para ambas as marcas foram de padrões já existentes. Então, com que propriedade a Vena Cava cobra uma inspiração? É muito estranho e sabemos que existem, e muito, as cópias – umas até bem descaradas e declaradas, e já abordamos o assunto algumas vezes – aqui, aqui e aqui – no nosso blog.
Será que poderíamos entrar na briga? Duas de nossas estampas florais (criadas há bastante tempo aliás), com as cores alteradas para as da disputa, poderiam ser consideradas irmãs…
Fontes: racked.com
Uma inspiração não é necessariamente um plágio. Aliás, a própria moda vive da inspiração. Acredito que a mesma referência analisada de um ponto de vista diferente e próprio, não qualifica um plágio.
Oi, Marco. Várias vezes nos deparamos com estampas idênticas às nossas vindas de outra parte do mundo e sabemos que não pode ter havido cópia de nenhum dos lados. A inspiração pode ter sido a mesma, ou não. Sabemos também que existem casos de cópias descaradas. Mas cada caso é um caso, certo? Obrigada pelo comentário! Abraços
Na Internet dá até pra colocar a marca d’água, mas na vida real… Sempre se depende do consumidor que sabe exatamente “quem é quem”. A Osklen, coitadinha, é vítima constante de “inspirações”. Uma vez, compareci a uma palestra de Oskar e equipe e fiz exatamente essa pergunta pra ele (como se sentem sendo sempre copiados, “perseguidos”…?) e ele mesmo respondeu algo como “quando é o camelô da esquina, ok, mas se é quem desfila, eu fico louco”. É o preço do sucesso. bjs
Se lá fora tem esse problema, imagina na terra brasilis! Beijos Mônica.
Difícil, numa época em que tudo parece ter sido visto ou imaginado, que uma estampa não seja parecida ou inspirada em outra qualquer. Que seja uma releitura então!
No meu humilde ponto de vista, creio que estas comparações apenas sirvam de combustível para as fogueiras das vaidades!
Gente insegura que não confia no próprio taco… Todos tem direito a um lugar ao sol!
Sabrina, já criamos estampas sem uma imagem de inspiração e mesmo assim nos deparamos com ideias de outras pessoas muito parecidas. Neste mundo onde todas as informações estão disponíveis na rede, nada mais soa tão original…Quanto às fogueiras das vaidades, infelizmente o meio é terreno fértil pra isso, né? Obrigada pelo comentário! beijos
Como podemos afirmar algo…neste mundo de criação e criadores, onde tudo ja foi criado e recriado, lido e relido, no mundo da arte, não existe fronteiras….pegue um lapis e desenhe algo que surgir em sua mente….abra a internet e você vai achar algo parecido com aquilo que acabou de criar…isso é cópia???
abraços a todos
Concordo com vc, Jadir! Abraço.